A proteção de máquinas é indispensável para a adequação da fábrica às normas de segurança. Essas proteções ajudam na conservação dos equipamentos e evitam que detritos ou faíscas atinjam os operadores.
Construir proteções de máquinas que resistam ao uso intenso e repetido em ambientes industriais não é uma tarefa fácil. Para complicar ainda mais, os requisitos de design e desempenho podem variar significativamente dependendo da indústria. Um fabricante de veículos, por exemplo, terá necessidades diferentes de uma fábrica de dispositivos eletrônicos.
É aí que entra o plástico. Essa família versátil de materiais pode aumentar a durabilidade das proteções de máquinas e resolver muitos desafios de falha de aplicação enfrentados por projetistas e operadores.
O segredo está em selecionar e aplicar corretamente o plástico para corresponder ao ambiente de trabalho e aos perigos específicos que um equipamento apresenta. Aqui, vamos explorar as propriedades de alguns plásticos comumente usados, como o policarbonato e o PETG, que os tornam vantajosos para proteções de máquinas.
O que faz uma proteção de máquina ser eficiente?
Saiba quais características do plástico devem ser consideradas na construção de proteção para máquinas.
Resistência ao impacto
Dependendo das necessidades da operação, uma proteção de máquina precisa ser resistente a impactos. Embora nem todas as proteções envolvam partes móveis, a função mais comum é evitar que projéteis atinjam os operadores.
Não é surpresa, então, que a resistência ao impacto seja um ponto de destaque na hora de definir os materiais a serem utilizados em proteções de segurança. Eles devem, além de suportar os impactos, resistir ao uso prolongado.
Compreender a resistência relativa dos materiais permite que os projetistas determinem qual espessura é necessária para uma proteção eficiente. Um material mais resistente pode ser utilizado em uma espessura menor — tornando-se mais econômico — sem comprometer a segurança do operador.
Rigidez
A rigidez é outra característica importante no design de uma proteção de máquina. Ela indica a resistência do material à deformação quando submetido a uma carga.
Para plásticos, é comum mensurar a rigidez em flexão, conhecida como módulo de flexão. Quanto maior esse valor, mais rígido é o plástico. Como os plásticos são sensíveis ao calor, eles perdem rigidez rapidamente conforme a temperatura aumenta.
Usar um material rígido em proteções de máquinas ajuda a evitar flacidez, mantém a integridade estrutural e reduz distorções ópticas.
Transmissão de luz e clareza óptica
A transmissão de luz e a clareza óptica são essenciais para proteções de máquinas quando os operadores precisam monitorar o interior do equipamento. Embora seja possível perfurar chapas metálicas opacas para criar pequenas aberturas, na maioria dos casos é necessário um campo de visão desobstruído.
Manter a clareza óptica ao longo da vida útil da proteção pode ser um desafio, especialmente em áreas de alto tráfego ou em máquinas que passam por esterilização regular.
Proteções de máquinas transparentes: problemas comuns resolvidos com plásticos
Quando a visibilidade é necessária, a perda de clareza da proteção de máquina é considerada uma falha. Duas razões principais para essa perda de clareza são o desgaste abrasivo e o ataque químico.
Desgaste abrasivo
Os plásticos são significativamente mais leves do que vidro ou metal, mas também são mais macios e suscetíveis a arranhões. Mesmo abrasivos leves aplicados com pouca pressão podem criar microdefeitos que reduzem a clareza ao longo do tempo.
Ataque químico
Substâncias químicas podem reagir com a estrutura molecular do plástico, fazendo com que ele fique opaco ou amarelado.
O uso de revestimentos transparentes à base de siloxano podem resolver esses problemas. No entanto, um revestimento protege apenas a superfície da chapa, deixando as bordas vulneráveis à absorção de produtos químicos. Portanto, recomenda-se vedar as bordas da proteção de máquina com um quadro à prova d’água.
Resistência química de plásticos transparentes
Proteções de metal podem corroer em ambientes limpos e comprometer a visibilidade. Os plásticos oferecem resistência superior à corrosão, mas também têm limitações.
Certos produtos químicos são extremamente agressivos para os plásticos e devem ser evitados. Solventes como MEK (metil etil cetona), THF (tetraidrofurano) e cloreto de metileno atacam tanto plásticos não revestidos quanto aqueles com revestimento de siloxano, mesmo em baixas concentrações.
Além disso, o estresse no material aumenta a probabilidade de ataque químico. Para prolongar a vida útil das proteções plásticas, evite concentradores de estresse como parafusos escareados, ângulos agudos e fixadores muito próximos às bordas das chapas.
Conclusões
- O plástico é uma alternativa vantajosa para proteções de máquinas, pois é leve e oferece melhor resistência à corrosão do que o metal.
- Os plásticos são mais resistentes ao impacto do que o vidro e mantêm a transparência a longo prazo quando protegidos contra abrasão e ataques químicos.
- Os revestimentos de siloxano aumentam a resistência química e à abrasão, mas as bordas da proteção devem ser vedadas para evitar absorção.
- O estresse no plástico aumenta o risco de degradação química e deve ser minimizado no design.
- Altas temperaturas reduzem a rigidez e aceleram a degradação química e ótica do material.
- A escolha do plástico adequado depende das necessidades específicas de cada aplicação.
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